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Comunidades de Ciência da Computação — Django Girls

26 de março de 2023

Por que comunidades importam

Quero compartilhar minha trajetória com as comunidades de programação e Ciência da Computação, em especial minha experiência com Python e o Django Girls.
Participar desses eventos foi essencial para o meu crescimento profissional e pessoal.

E, mais recentemente, decidi aprofundar meus estudos em Ciência de Dados com Python, processo que também pretendo registrar aqui no blog.


Meu primeiro contato com Python e Django Girls

Durante a graduação em Análise e Desenvolvimento de Sistemas no IFRS, tive pouco contato com Python até 2017, quando conheci o evento Django Girls Porto Alegre.

Foi lá que montei meu primeiro blog do zero, gratuitamente, e descobri as possibilidades da linguagem em diversos ramos — negócios, ciência e web.
Além disso, conheci pessoas incríveis que ampliaram minhas perspectivas sobre Computação, o mercado de trabalho e novas formas de aprender programação.


Aprendendo com a comunidade

Desde então, meu envolvimento com a comunidade Python só cresceu.
Percebi que o processo de aprendizado em programação podia ser mais didático, inclusivo e humano.

Conheci professores, mentores e desenvolvedores que mostraram que ciência da computação não é (nem deveria ser) território exclusivo de “nerds brancos cis homens”.
A diversidade é a força que faz a tecnologia avançar.


2018 — mergulho no Django Girls

Em 2018 participei de quatro eventos Django Girls em diferentes cidades do RS.
Cada um deles me ensinou que programação não precisa ser ensinada da forma engessada que eu via na graduação.

A lição mais importante: pessoas > tecnologia.
Mesmo em tempos de Inteligência Artificial e ChatGPT, isso continua sendo verdade.


Conciliando estudos e carreira

No mesmo ano, eu estava no último semestre da graduação e precisava entregar meu TCC em Ciência de Dados (Python, Pandas e Spark).
Mas também tive minha primeira oportunidade de trabalho como desenvolvedora júnior CLT.

Não consegui dar conta de tudo, e meu TCC ficou pela metade — mas a experiência prática no mercado foi o que realmente impulsionou minha carreira.


Primeira experiência profissional

Meu primeiro contato profissional foi no desenvolvimento web para e-commerce.
Aprendi JavaScript, atuei em vitrine, plataforma e pagamentos, tanto no front-end quanto no back-end, e comecei a explorar servidores em nuvem.

O maior aprendizado foi que não basta só programar: é preciso entender como gerar valor para o negócio. E as comunidades ajudaram muito nesse processo.


Organizadora Django Girls Porto Alegre (2019)

Em 2019 participei da organização do Django Girls Porto Alegre com um time incrível.
Essa experiência mostrou o impacto de iniciativas que desmistificam a tecnologia e aproximam as pessoas.

O evento teve:

  • Divulgação em jornais, rádio e TV aberta.
  • Espaço amplo e acessível.
  • Área Kids.
  • Mentores especialistas compartilhando conhecimento.
  • Networking com empresas e oportunidades de carreira.

Impactou centenas de pessoas e ampliou a visão de muitos sobre a área de Computação.


A pandemia e os novos formatos

Com a pandemia em 2020, eventos presenciais pararam.
Mas as comunidades se reinventaram em formatos virtuais, mantendo a conexão e alcançando ainda mais pessoas.

Essa resiliência mostrou a força do trabalho coletivo: mesmo diante de crises, a comunidade segue fortalecendo a diversidade e a inclusão.


Hoje

Atualmente participo de iniciativas como PyLadies e WTD.
Vejo comunidades cada vez mais focadas em minorias, criando ambientes de acolhimento, empoderamento e aprendizado gratuito.

E isso me dá a certeza de que um futuro mais inclusivo e diverso é possível.


Recursos úteis


✨ Minha conclusão: estar em comunidades vai muito além de programar — é sobre pessoas, valores e construir juntas um futuro mais inclusivo para a tecnologia.

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